Cartão pré-pago ganha espaço pela praticidade

19/08/2013 - 03h00

Cartão pré-pago ganha espaço pela praticidade

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A invenção do dinheiro de plástico representou uma revolução na forma de comprar. Pela portabilidade e facilidade oferecidas, cartões de crédito e débito são os métodos preferidos por grande parte dos consumidores.

E outra modalidade mais recente vem ganhando destaque: o cartão pré-pago.

O uso é bastante simples. O consumidor paga, em média, R$ 2,50 para "carregar" determinado valor no cartão e pode utilizar a quantia quando quiser. Há cobrança de outras taxas apenas quando há saques em dinheiro.

Segundo dados de pesquisa feita pela MasterCard em parceria com a consultoria Boston Consulting Group, prevê-se uma movimentação de US$ 18 bilhões com a modalidade pré-paga entre 2015 e 2017, nível bastante superior aos atuais US$ 2 bilhões.

Em valores absolutos, porém, o volume ainda é baixo se comparado aos R$ 847 bilhões de faturamento previstos para os cartões de crédito e débito em 2013.

Se empregado corretamente, o pré-pago pode ser extremamente eficiente. Pagamentos de mesada, benefícios a funcionários, refeições e viagens podem ser simplificados com o uso da nova ferramenta, sobretudo para os 45% da população brasileira ainda sem conta em banco.

No entanto, se utilizado de forma descontrolada, o cartão pode se tornar uma ameaça às finanças pessoais, como mais uma ferramenta para consumo irracional.

Além disso, apesar das facilidades e dos baixos custos envolvidos, é preciso considerar que o valor "carregado" no cartão fica parado, sem gerar rendimentos enquanto não utilizado.

Por isso, é essencial manter um bom planejamento que minimize a quantidade de recargas e saques mensais e que não engesse um volume de dinheiro relevante que poderia ser investido em uma aplicação financeira.

caro dinheiro

Samy Dana possui Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. Atualmente é professor de carreira na Escola de Economia de São Paulo da FGV, criador e coordenador de do Núcleo de Cultura, Criatividade e Comportamento - GVcult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais. Dana é autor dos livros "10x Sem Juros" (Saraiva), em coautoria com Marcos Cordeiro Pires, "Como Passar de Devedor Para Investidor" (Cengage), em coautoria com Fabio Sousa e "Estatística Aplicada" (Saraiva), em coautoria com Abraham Laredo Sicsú.

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